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Místicas


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Sana não é terra de maconheiro! Fique atento!



Esqueça definitivamente que o Sana é legalaize. Hoje fumar maconha na praça tranquilamente é peça de museu. E não apenas fumar maconha como cheirar cocaina ou loló, enfim, usar quaquer tipo de droga discaradamente, não é mais possível. Agora o poder público finalmente tomou seu lugar e o distrito conta com policiais e guardas monitorando constantemente.


Cenas como esta aí de cima, não são vistas pelo menos a 5 anos.



Essa então do cidadão tranquilhamente acendendo um baseado na praça, não rola!



O Sana continua lindo e cheio de magia. O consumo ainda existe é claro, a doidera também continua pairando no ar, mais a cabeça tem que ser feita no sapatinho longe dos olhares. Esqueça aquela imagem que você tinha do lugar, onde todo mundo do Sana é maconheiro, drogado ou rippie.

Minha intensão é de alertar. Até hoje ainda vejo algumas figuras que sentam na praça como se nada tivesse mudado e apertam um cigarro de maconha, depois de ter ficado alguns anos sem visita o Sana, o comportamento é descabido e fora do clima que rola hoje.

O Sana não é legalaize!!!!!!

Prefeitura regulariza entrada de visitantes na APA do Sana

Considerado Área de Proteção Ambiental, distrito do Sana terá visitação mais controlada

O secretário municipal de Ambiente, Maxwell Vaz, e a coordenadora da Unidade de Conservação, Nara Martins, foram ao distrito do Sana nesta segunda-feira (17), com o objetivo de regularizar a visitação na Área de Proteção Ambiental da localidade. Nos dez primeiros dias de 2011, o Sana já recebeu 3.885 visitantes, conforme o registrado pela base operacional.

Na oportunidade, foi realizada uma reunião com o secretário executivo do Conselho Gestor da APA do Sana (Sanapa), Márcio Nascimento, e ficou definido que a secretaria colocará livros de assinatura na base operacional, onde os visitantes terão que colocar nome, cidade e estado de origem e local de hospedagem, para que seja possível realizar um controle do número de pessoas que visitam as cachoeiras e também fazer um levantamento dos principais turistas da região.

Maxwell Vaz lembrou que de acordo com a resolução 004 do Commads, de 12 de abril de 2010, a visitação no Sana pode ser feita por 400 pessoas de cada vez.

- Se chegar a 400 pessoas em um dia, o próximo turista que quiser visitar deverá esperar alguém sair para poder entrar, explicou, ressaltando que esta é uma forma de utilizar o ambiente de maneira sustentável, para que futuras gerações possam também usufruir deste bem natural.

O secretário executivo do Sanapa, Márcio Nascimento, destacou as perspectivas para 2011. “Pretendemos fazer um controle e monitoramento eficaz, durante a visitação na Microbacia do Córrego Peito da Pomba, baseado na educação ambiental”, disse.

A coordenadora Nara Martins enfatizou que ao organizar a visitação no Sana, o turista está mais seguro. “Este verão vamos aplicar esta resolução de forma mais efetiva. Os visitantes gostam deste controle, sabem que quanto mais organizado, mais segurança há para ele”. finalizou.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cachoeiras do Rio Sana

Começamos pela Mãe, acima:

A mais procurada queda d'água do rio Sana. Em cima dá para várias pessoas ficarem tomando banho de sol e onde todos querem arriscar a pular da pedra da mãe. O salto desta pedra é em torno de 12 metros de altura, calculados da pedra até o espelho d'água logo abaixo. A cachoeira leva este nome em razão de sua semelhança à imagem de Nossa Senhora, a mãe de Jesus. O poço apresenta ótima visibilidade em suas águas límpidas onde você poderá se divertir. Fique atento! andar em cima da pedra é perigoso, não dê mole.
 
Do pai acima.

Essa queda é a  maior grau de dificuldade para chegar caminhos que levam até ela são complicados. O caminho ideal é trilha do lado esquerdo da cachoeira-mãe. Ao final da trilha você irá se deparar com um pedra no estilo plataforma de onde você poderá saltar de uma altura de mais ou menos 16 metros.

Essa é a do filho.

Esta tem que andar! tem que fazer o chamado "circuito das águas" e vier pela queda do Pai, no rio .Ela é representada por um tobogã que leva você direto para o poço da cachoeira-mãe. Sua descida é muito emocionante e rápida mas radical a ponto de machucar as costas, não dê mole!


Cachoeira das Andorinhas
Cachoeira das Sete Quedas
Cachoeira do Segredinho
Cachoeira do Segredo
Cachoeira do Silêncio
Cachoeira do Vaguinho
Cachoeira Escondida
Cachoeira Santa Rosa
e assim vai...




domingo, 16 de janeiro de 2011

Chuvas não afetaram o Sana.

Pessoal,

As chuvas que assolaram a região serrana do Rio de janeiro como aconteceu com Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, não afetaram o Sana.

O trajeto de carro pela BR 101 e seguindo pela entrada para Nova Friburgo por Casimiro de Abreu esta tranquilho. A parte bloqueada da estrada esta mais acima em Lumiar. A parte de terra depois do Portal do Sana também sem alteração, podem vir sem problemas.

Qualquer novidade, volta a divulgar.

Abraços.

Como surgiu a sociedade alternativa no Sana

Viva a Sociedade Alternativa

Em 1970, influenciados pelo movimento “Hippie” que se espalhou pelo mundo, e que atendia aos apelos da população jovem estudantil brasileira, principalmente após o Golpe de Estado de 1964, que agravou a situação das liberdades individuais, influência que chegou à Macaé através dos festivais de música ocorridos na cidade entre 1965 e 1968, surge no distrito uma sociedade alternativa, conforme relato a seguir:

“É formada uma sociedade alternativa, composta de hippies e naturalistas (na época, apelidados em Macaé de ‘cabeludos’), que se estabelecem em Sana, no vale do Peito de Pombo, próximo ao pico de mesmo nome, onde erguem suas tendas, depois substituídas por casas. São atraídos pela natureza exuberante, a excelência dos recursos naturais, as ervas medicinais (então em moda) e, principalmente, pelo isolamento da sociedade de consumo. Produziam o que consumiam e fabricavam suas roupas e adereços, bem como remédios. A proximidade de uma antiga fazenda de café do século XIX, dirigida por José de Souza Breves, fornecia o apoio logístico à comunidade, que faltava eventualmente.” (Diagnóstico Sana, 2000)

O esvaziamento do movimento Hippie em todo o mundo e o fracasso das sociedades alternativas atinge o Sana e muitos membros do movimento acabam se tornando comerciantes e produtores. Os turistas que visitam Casimiro de Abreu passam a esticar sua permanência no Sana, proporcionando uma infra-estrutura local de lojas de artesanato e pequenas pousadas. A produção fica por conta de pequenas criações de gado leiteiro e de corte, e plantações de feijão e banana. A luz elétrica chega em 1985, e em 1990, a antiga Telerj instala dois orelhões: um na estrada, na subida da serra, outro na Praça Matriz de São Sebastião. Em 1987, as prefeituras de Macaé e Casimiro de Abreu, em parceria constroem a “Ponte da Amizade”, que possibilita o acesso de carro ao Sana.


Sana Hoje
Hoje, o distrito do Sana tem a melhor infra-estrutura da região para o turismo. Possui um grande número de pequenas pousadas e restaurantes, além de áreas de campings com capacidade para receber um bom número de visitantes, e conta também com uma associação comercial, a ACAETS. Além disto, toda a área do distrito é uma APA, criada pelo município e bastante avançada no seu processo de gestão, contando inclusive com um Conselho Gestor em pleno funcionamento, e uma sociedade organizada bastante ativa. Apesar disto, o turismo ainda não explora todo o seu potencial e o meio ambiente é afetado de maneira preocupante.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Historia do Sana.

Foto: Peito do Pombo; um dos pontos turísticos do vale.


História do Sana.
O Distrito do Sana aparece em documentos oficiais desde 1813, por ocasião da elevação de Macaé à vila, por carta do Príncipe D. João, em que o mesmo constava como nono distrito. Foi confirmado na República por força da Lei Estadual nº. 554, de 31 de outubro de 1902, por iniciativa de um grupo de cidadãos mais esclarecidos. A partir daí, o distrito passa a ter direito à um vereador para a Câmara Municipal, a um oficial do registro civil, a uma subdelegacia de polícia, a uma agência de correios, e uma série de outros melhoramentos. Já a origem do seu nome é permeado de lendas, das quais a mais célebre nós a conhecemos pelo relato de Osmar Sardemberg, ilustre jornalista nascido no distrito.


“Um dia, no ano de 1824, talvez, um europeu desses dos da colônia do Morro Queimado desceu, com outros poucos, as serras de Nova Friburgo em busca das terras do café, e veio instalar-se junto à um riacho de águas muito claras e leves que musicavam as selvas na voz de suas cascatas. Embevecido, sentindo a delícia da água e a beleza do ambiente, resolveu prestar uma homenagem àquelas recordações com o sentimento que levou o poeta a dizer: ‘Saudade é uma ponte mágica / entre o passado e o presente, / por onde tudo que passa / volta a passar novamente’. E consigo mesmo: ‘Este será o meu Sena, o Sena do Brasil, longe da civilização e do mundo, correndo a meus pés, saciando a minha sede, banhando o meu corpo cansado, ajudando no objetivo que aqui me tem: produzir café’. Por cauda da sua pronúncia francesa, o rio, a região e, mais tarde o Distrito, passaram a se chamar Sana.”

O Ciclo do Café
O café era plantado em Sana por pequenos proprietários rurais, já que o terreno alcantilado não permitiam extensas plantações, nem o seu isolamento permitia grandes lavouras. Entretanto, nada disso impediu que o café se tornasse o grande produto da região, trazendo muita prosperidade ao local. Toda a produção do Sana até então era escoada por tropas de burro até Indaiaçu, e dali para Barra de São João, de onde embarcava para o Rio de Janeiro. A inauguração, mesmo a título precário, do canal Campos – Macaé faz decair o porto de Barra de São João, aumentando ainda mais o isolamento de Sana, que perde seu escoadouro natural. Como alternativa o distrito, em 1926, passa a ter duas opções: em lombo de burro até Cachoeiros de Macaé, onde inauguram a Ponte do Baião; e através de Glicério, onde construíram uma ponte sobre o Rio São Pedro, por ocasião da inauguração da usina hidrelétrica. Durante este período, o Distrito do Sana vive o apogeu do café, mas não escapa de seu declínio, a partir de 1929, com a quebra da Bolsa de Nova York, provocando seu esvaziamento. O café então é varrido dos morros de Sana, causando depressão econômica e desemprego.
Com o fechamento da usina hidrelétrica de Glicério em função da inauguração da usina de Macabu, e o crescimento de Casimiro de Abreu, a partir do asfaltamento da BR 101, a população definitivamente, começa a deixar o pequeno e isolado distrito rural pela emergente cidade, provocando sua completa paralisação.